O amor fez de mim sua escrava
Sem dó, nem piedade nem nada
Tomou-me pelo braço e colocou-me no tronco
Masoquista que sou, acostumei a apanhar
Humilhações diárias
Agressões verbais e físicas
O amor me arrebatou, colocou-me em seu rebanho
E fez de mim, sua escrava principal
Cantava na beira do rio á lavar a roupa do meu sinhô
A escrava se apaixonou por seu agressor
E achava que aqueles golpes eram surras de amor
No fim de tudo ela resolveu abandonar a fazenda
O sinhô atordoado pegou seus pertences e seu cavalo
Foi atrás do seu amor escravo para enfim amá-lo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário