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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Soneto da distância

Miragem que não mira seus olhos ao me encontrar
Que foge enquanto eu procuro seu olhar
Talvez no escuro ele queira meu calor
Para que eu não veja suas lágrimas ao sentir meu amor.

Que respira ofegante pedindo que eu o desvende
E tanto escurece que seu corpo fala,
Mas logo quando clareia, se cala
Agindo de tal forma que meu coração se ofende.

Se ofende por se sentir rejeitado
Que foge pra não sofrer essa dor
Mas que volta com sua pele em pleno fervor.

Brocha e perde toda a vontade de se dar
Seu amor tão cruel, a deixa esperar
Tem-se a esperança do seu amor,um beijo roubar.



(Jaqueline Lima)

2 comentários:

  1. Caramba jaque! ficou muito legal! parabéns :)

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  2. Que surpresa você por aqui Jéah! Fico feliz que você tenha gostado. É o primeiro de muitos que eu escreverei, rs. Obrigado, beijão

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